Flores. Que a vida nos dê sempre flores.
Sento-me ao computador para digitalizar e terminar este trabalho.
Da janela aberta chegam-me os aromas, os sons e a luz mágica do final do dia.
A terra seca e quente.
O balir das cabrinhas anãs no campo.
O recolher dos pássaros.
O vento fresco que anúncia a noite nas folhas da tília, e que me diz que são horas de ir regar a horta e o jardim.
As crianças e adolescentes da casa brincando lá fora numa alegria sem medidas.
A festa dos insetos teve início com uma cantoria afinada.
… e eu absorvo tudo isto com uma gratidão infinita…
… Se há algo que pesa é a neblina no horizonte e o desespero de terras longínquas gritando por liberdade.
Joana
